quinta-feira, 24 de julho de 2008

Falar em “Deus”

Uma coisa é preciso deixar clara, meus companheiros de solidão, não é porque a pessoa fala em Deus, pensa em Deus ou até crê em um Deus pessoal fantasioso, fruto de uma educação repressora e moralista, ou de uma psicose delirante, que se encontra em contato com Ele. Nenhuma reflexão se poderá fazer ou conclusão se poderá tirar, de uma história ou de um exemplo em que se tenta destituir “Deus” pela loucura de certos “crentes”. Se um psicótico crê ser Napoleão, não quer dizer que ele seja, não é óbvio? E nem tão pouco que Napoleão não existiu ou não existe na história. O que me assombra é que os ateus, ou seja, aqueles que ainda estão com a mente em retardo, por não conseguirem elevar seus pensamentos, transitam por conjecturas que são frutos de suas próprias restrições mentais, pois uma mente que pensa bastar-se por si mesma é uma mente sem intuição, portanto sem Luz, sem clareza, envolta nas próprias trevas de seus achismos. A psicose existe e não precisa de Deus para ser provada, mas, pode se servir de um conceito distorcido a respeito Dele, já que Ele não é o que Dele se pensa. No entanto, os que tomam os psicóticos como sinônimos de fiéis, apenas mostram quão despreparados estão para falar sobre o assunto. Não seria melhor aprender algo sobre em vez de sair dando exemplos de sua demência?